7 sinais de alerta de que você precisa levar uma criança a um psicólogo

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portare bambino dallo psicologo

Tendemos a pensar que a infância é uma fase idílica, livre de preocupações e problemas. De fato, de acordo com um estudo realizado na Universidade da Califórnia, muitos pais tendem a subestimar as preocupações e emoções negativas de seus filhos.

Não há dúvida de que a infância é uma fase maravilhosa da vida, mas também pode ser muito difícil. As crianças estão aprendendo a dar a volta ao mundo, enfrentam muitos desafios e mudam praticamente todos os dias.

Portanto, não é surpresa que 13% dos adolescentes entre 10 e 19 anos sofram de um transtorno mental diagnosticado, de acordo com um relatório do Unicef. Este número sobe para 20,8% na Espanha, que é o país europeu com maior prevalência de psicopatologia infantil.

Infelizmente, apenas 20% dessas crianças e adolescentes recebem tratamento adequado, de acordo com aAmerican Psychological Association, que alerta que vivemos uma verdadeira epidemia de saúde mental infantil.

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Infelizmente, muitos pais esperam demais para procurar ajuda psicológica. Perceber que a criança quebrou um braço ou uma perna e precisa de atendimento médico urgente é fácil, mas os sintomas psicológicos são mais esquivos, então os pais podem confundir com “coisas da idade” ou pensar que “vai passar ele”. No entanto, quanto mais tarde chega a ajuda psicológica, mais fundo o problema se enraíza e maiores são suas ramificações.

Quando levar uma criança ao psicólogo?

1. Regressão a estágios anteriores de desenvolvimento

Em muitos casos, o comportamento regressivo é o primeiro sinal de alerta de que a criança precisa da ajuda de um psicólogo. Quando os pequenos estão muito estressados, eles voltam aos estágios iniciais de seu desenvolvimento para se sentirem mais confiantes, perdendo as habilidades que adquiriram. É comum que voltem a molhar a cama, revivam a ansiedade da separação, os pesadelos voltem ou tenham explosões mais frequentes e intensas. Essas regressões a um estágio anterior de desenvolvimento são uma forma de pedir ajuda.

2. Mudanças nos hábitos das crianças

Todas as crianças têm surtos de crescimento e passam por períodos de comer mais do que o habitual ou perder o apetite. Mas se você notar grandes mudanças em seus hábitos alimentares ou de sono que duram mais de duas semanas, é importante tentar entender a causa. Dificuldade em adormecer, despertares noturnos frequentes e pesadelos podem indicar problemas psicológicos mais profundos que se manifestam por meio dessas mudanças em seus hábitos de sono e alimentação.

3. Surgimento de medos e preocupações excessivos

A infância não é um período sem preocupações. É normal que as crianças comecem a se preocupar com o mundo ao seu redor, principalmente à medida que crescem. Hoje em dia, é comum que seus pensamentos se desviem de vez em quando para uma pandemia ou guerra e mostrem algum medo e insegurança. Mas se essas preocupações e medos forem excessivos, a ponto de afetar seu equilíbrio emocional ou limitar suas atividades habituais, é necessário levar a criança a um psicólogo para evitar o desenvolvimento de problemas mais graves, como um transtorno de ansiedade ou uma fobia. .

4. Isolamento social

Algumas crianças e adolescentes tendem a ser mais retraídos e retraídos do que outros, por isso adoram ficar sozinhos. Se você perceber que seu filho passa muito tempo sozinho, se distancia dos amigos e rejeita a aproximação dos colegas, ele pode estar passando por uma situação de conflito, sofrer de depressão ou sofrer bullying. No caso da depressão, esse isolamento geralmente é acompanhado por um desinteresse acentuado por atividades que antes gostavam, como uma criança que gostava de sair e brincar, não quer mais.

5. Aumento da irritabilidade ou agressividade

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Em crianças e adolescentes, os distúrbios psicológicos podem se manifestar com sintomas como agitação, irritabilidade e respostas impulsivas. Em parte, isso ocorre porque as áreas pré-frontais do cérebro envolvidas no autocontrole ainda não se desenvolveram totalmente, então os bebês têm dificuldade em suprimir seus impulsos. Além disso, crianças e adolescentes também experimentam maior frustração diante dos contratempos, que podem se manifestar em comportamentos destrutivos. Em alguns casos podem também se automutilar, um problema cada vez mais frequente nesta fase da vida a que recorrem para aliviar a tensão emocional que vivenciam.

6. Problemas escolares

Se uma criança ou adolescente começa a ter problemas na escola, a causa deve ser encontrada. Distúrbios como TDAH, dislexia, disgrafia ou dificuldades de aprendizagem são detectados assim que as crianças começam a frequentar a escola. Além disso, se as crianças estão tendo dificuldades, é provável que tenham dificuldade em acompanhar a classe, de modo que seu desempenho acadêmico será prejudicado. Em outros casos, esses problemas podem se manifestar por meio de comportamentos agressivos com professores ou colegas. Portanto, é importante manter-se a par do comportamento e desempenho acadêmico de seus filhos.

7. Mudanças somáticas

Muitas vezes as crianças não encontram as palavras certas para expressar o que sentem ou se preocupam, e acabam somatizando o sofrimento psíquico. Dores de cabeça frequentes, alopecia areata, problemas gastrointestinais ou cutâneos, bem como tiques nervosos são algumas das formas pelas quais as dificuldades emocionais se manifestam.

Em caso de dúvida, é sempre melhor procurar a ajuda de um psicólogo. É importante que os pais evitem pensamentos catastróficos e não acreditem que, se levarem seu filho a um psicólogo, os outros colocarão nele um rótulo negativo que o estigmatize.

Procurar ajuda especializada não significa necessariamente que a criança ou adolescente precise se submeter a um tratamento de saúde mental de longo prazo. Muitos casos podem ser resolvidos com algumas sessões de aconselhamento e/ou intervenção familiar. O verdadeiro problema não é procurar ajuda, pois a condição pode piorar.

Portanto, é importante que você fique a par das preocupações de seus filhos. Apoie-os, mostre empatia e deixe-os saber que podem contar com você quando tiverem um problema. E se as crianças precisam de um psicólogo, lembre-se disso “Terapia não é para loucos. É para quem quer tomar conta das suas emoções”, como dizem os profissionais do setor.

Fontes:

(2022) Estado Mundial da Infância 2021. Dentro: UNICEF.


Lagattuta, KH; Sayfan, L. & Bamford, C (2012) Você sabe como me sinto? Os pais subestimam a preocupação e superestimam o otimismo em comparação com o autorrelato da criança. Jornal de Psicologia Infantil Experimental; 113(2):211-232.

DeAngelis, T. (2004) Problemas de saúde mental infantil vistos como 'epidemia'. APA; 35 (11): 38.

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